Quando o Leite Faz Mal: O Que Ninguém Te Contou Sobre a APLV
- O Mundo Mãe
- 30 de abr.
- 3 min de leitura
Descubra como uma alergia silenciosa pode afetar o seu bebê — e por que o leite materno pode ser tanto um alívio quanto um desafio.

Você consegue imaginar uma forma mais intensa de conexão entre uma mãe e o bebê? Se você acredita que a amamentação é a resposta, está correto. Além de trazer essa ligação, o leite materno também é responsável pelos principais nutrientes que o bebê terá durante os seus primeiros meses. Todavia o que acontece quando essa fonte de nutrientes é rejeitada pelo corpo do bebê? Essa é a chamada Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV).
Você sabia, que o seu bebê pode ter uma reação adversa a algo que parece tão inofensivo quanto o leite? E mais: que isso pode acontecer mesmo ele se alimentando exclusivamente de leite materno?
Chega ser muito injusto ter os seios cheios e não poder alimentar, pior ainda é pedir para que uma mãe pare. Antes de mais nada, é preciso tirar essa ideia de que o leite materno pode ser prejudicial a alguns bebês. Não é o seu leite que é o problema, mas sim o que há nele. Existem casos onde crianças desenvolvem alergia a proteínas presentes no leite de vaca.
Como saber se o seu bebê está sofrendo com a APLV?
Se você está passando pelas primeiras semanas de maternidade, talvez esteja se perguntando por que seu bebê chora tanto, se contorce de dor, tem cólicas constantes. E acredite: você não está sozinha.
Isso pode ser sinal de APLV — Alergia à Proteína do Leite da Vaca. Sim, mesmo que você não dê fórmula, se você consome leite ou derivados, as proteínas podem passar pelo leite materno e causar reações no seu bebê. Parece assustador, né? Mas calma. Respira comigo.
Não é culpa sua. Ninguém nasce sabendo de tudo — e a maternidade é cheia de descobertas, algumas mais desafiadoras que outras. O importante agora é entender, buscar apoio e seguir acompanhada por profissionais que saibam conduzir esse diagnóstico com carinho e cuidado.
Pistas que o seu bebê pode estar com APLV
Geralmente os sintomas são: diarreia, vômito, sangue nas fezes, pele avermelhada com urticárias, coceira, dificuldade de respirar ou para ganhar peso, tosse, inchaço nos lábios e olhos, entre outros sintomas de alergia. Observe as reações do seu bebê, e caso note os sintomas, leve-o ao pediatra.
É este profissional que irá acompanhar de acordo com o histórico clínico do bebê com o seu apoio, então observe os comportamentos da criança, mantenha o médico ciente de todas as reações e sintomas suspeitos para que ele possa levantar esse histórico. Essa é uma das maneiras de saber se há ou não alergia.
Outra forma de descobrir se o bebê tem ou não APLV, é através de exames cutâneos, que é um teste de alergia feito com substâncias presentes no leite da vaca em contato com a pele para assim testar as reações que não possui um padrão, existem algumas que são imediatas e outras tardias, todas elas se manifestam no teste. Da mesma forma é em casa, tem bebê que reage minutos depois ou depois de horas, por isso a importância do acompanhamento profissional.
Se realmente for APLV
Caso se confirme a APLV, o que fazer? Você não poderá mais amamentar? Não, não se desespere! A boa notícia é que, com uma dieta de exclusão (você retira leite e derivados do seu cardápio), é possível continuar amamentando com segurança — e esse vínculo poderoso entre você e seu bebê se mantém firme e cheio de afeto.
O leite materno é uma ligação entre mãe e bebê, logo, se você está consumindo produtos derivados do leite de vaca as proteínas presentes nestes produtos acabam passando de você para a criança.
Por isso é bom ter uma conversa com o seu profissional de saúde sobre soluções para que você continue amamentando. Existem nutricionistas específicos para casos assim, tanto para ajudar você quanto o seu bebê, os dois precisarão passar por um acompanhamento. Em nenhuma hipótese corte os alimentos por conta própria, ou se adapte às dietas encontradas na internet. Procure um especialista antes de qualquer coisa e converse com ele sobre o que você pesquisou, mas não comece nada sem acompanhamento. Há solução, só precisa ser tomada com responsabilidade. Tomando todas as precauções você vai poder amamentar com segurança.
Lembre-se: você está fazendo o melhor que pode com as informações que tem. E está indo muito bem, viu?
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